Sobre essa impressão de que o tempo está cada vez mais acelerado, a melhor teoria que conheço (a grosso modo) é de alguém que nos diz que, quando temos 1 ano, este ano é 100% da nossa vida. Aos 20, um ano corresponde a apenas 5% da existência. O que achamos que passa muito rápido, na verdade, apenas significa menos. Fascinante, não?
Para o blogueiro, um ano corresponde a pouco menos de 4% da sua passagem por este mundo até o presente momento. Nem quero calcular o que venha a representar um fim de semana. Deve ser por isso que não me incomodo em trabalhar um fim de semana sim, um não.
Ainda considerando essa teoria, é claro que a nossa vida só pode ser curta, mesmo. Habitamos por aqui um percentual pra lá de desanimador do tempo de existência da própria vida. Até o Oscar Niemayer pode reclamar que a vida curta, que mesmo assim devemos entender. Milhões de anos de vida na Terra, e só nos cabe 70, 80, 90 deles.
A vida é curta, a morte é certa. Nossa passagem por aqui representa uma fração nada significativa para a própria vida. Ou seja: Não podemos nos levar tão a sério.
Eita, Andrei, heim?!
ResponderExcluirEu que pedia por uma atualização, acabei ganhando de presente um lembrete pra colar na testa. Estava precisando ouvir/ler isso: NÃO PODEMOS NOS LEVAR TÃO A SÉRIO! Sem comentários...
Bom, mas voltemos ao tema central. Pois é, a coisa anda numa velocidade astronômica e as tuas palavras e relações acabam tendo um ar de pessimismo por um lado, mas de sábia reflexão por outro. Ao invés de nos preocupar com essas porcentagens todas e com o tempo que passou voando, temos mesmo é que ocupar bem o que ainda está por vir... Na prática, é difícil, mas, com certeza, é o melhor a ser feito para não sermos engolidos pelo tempo que passa...
Eu costumo achar que a vida não se mede em tempo e sim em momentos, como disse num comentário de um texto anterior teu primuxo, deixo a vida me levar, seguir seu rumo, seu destino.
ResponderExcluirO tempo realmente voa e temos que aproveitá-lo da melhor forma, vivendo sempre intensamente!!! Fica a dica.
O tempo passou voando e eu só percebi quando quatro amigas de infância me avisaram que vão casar no ano que vem.. Aí pensei: nossa, já??! Me comprometo mesmo em estar bem e fazendo o que acho melhor, para viver "intensamente".. O pior é quando quem está à sua volta acelera ainda mais o pouco tempo que nos resta de vida "terrena".. Adorei o texto! Bjus
ResponderExcluirBahhh Andrei me perdi na matemática,quem mandou colar na escola? ... ... Os Budas dizem que esta fração aí que tu fala é bem rara e pode ser bem significativa,depende de nossas ações. Mas com certeza não levar a vida tão a sério, nem nós mesmos e nossos eternos problemas ajuda muito. bj Isabel
ResponderExcluirMe apavorei com o resultado da minha conta!!! Cadê meu remédio do Alzheimer???? Heim?? Quem?? rsrsr Ah... o ruim disso tudo é que, como quase tudo na vida (e na morte), nós sabemos que o tempo passa, que um dia tudo acaba, que somos finitos, que é 'preciso amaaar a pessoas como se não houvesse amanhã' mas... difícil, né? Difícil fazer o certo. Achar o fiel da balança. Difícil achar o meio termo entre aproveitar o hoje, deixando a vida me levar e não acordar com uma puta ressaca moral no outro dia, ou olhar pra trás e me arrepender de não ter levado um pouco mais a sério minha vida. Eu me preocupo com a urgência e o imediatismo dessa coisa de 'viva mais, viva intensamente'.
ResponderExcluirSou partidária da teoria que diz que devemos aproveitar a vida sem esquecer que, além do hoje, existe o amanhã.
Aliás... este texto faz parte de um futuro livro de auto-ajuda? rsrsrsr
Aliás... não tem mais enquete????
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