terça-feira, 20 de setembro de 2011

Férias!

Amigos leitores, nos próximos 10 dias este blogueiro estará ausente, repondo as energias na terrinha (acesso pela estrada acima, foto by Leandro Salvador).

Como estarei o mais distante possível da vida online - antes que ela me transforme em meio homem-meio computador -, a tendência é que o blog não receba atualizações nestes dias. Nada grave.

Desejo que todos fiquem bem. Até a volta!


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Seja menos ingênuo

O ingênuo sofre mais. A ingenuidade é a causa de quase todo sofrimento, bem como a expectativa é o motivo maior das piores frustrações.

O ingênuo carece de anticorpos para se defender da vida Quem optou por manter a ingenuidade da infância, este valor tão consagrado (pelos adultos), jamais encontrou o tão esperado final feliz, disso pode ter certeza o amigo leitor.

Se há um homem menos suscetível aos horrores da ingenuidade, este é o pessimista. Pois o otimista é sempre mais ingênuo, é o que menos desconfia e o que mais se ilude. E o pessimista não necessariamente acredita que vai dar tudo errado. Ele só parte do princípio que as coisas não têm muito por que dar certo.

Sei que é legal e correto ser otimista, apenas desconfio que não compense em longo prazo. Tento não ser ingênuo, não acreditar no discurso chato de que “tudo é possível, basta acreditar”, “quem acredita sempre alcança”, entre outros clichês do gênero.

Vale mais admitir que nem tudo é possível, acreditando ou não, e que quem acredita nem sempre alcança, geralmente fica no meio do caminho. Mas que mesmo assim pode valer a pena tentar.

Considerando como verdadeira a inerência do sofrimento à nossa condição, também é sabido que vivemos para sofrer o mínimo possível, buscando pequenas alegrias que compensem nossas piores certezas, e que nos satisfaçam cotidianamente. É o melhor que podemos fazer.

Para minimizar desilusões, um bom caminho é tratar a vida como um infindável combate contra a ingenuidade. E o pensamento cético é sempre a melhor arma.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Como vivemos


Seu maior medo era o amor. Viveu a fugir, escondeu-se o tempo todo deste temor. Nisso, a vida passou. E de toda forma, morreu de amor.*

*mini-conto escrito em 2008, descoberto recentemente nos arquivos da casa.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Amigos verdadeiros e senso comum


Se deixarmos, o senso comum irá nos convencer que o verdadeiro amigo estará presente sempre nas horas mais difíceis. Como o cão que nunca abandona o mendigo. Quando todos os outros se revelariam meros aproveitadores da boa fase que um dia vivemos, ele estará lá para sentir conosco a dor que sentimos. É um verdadeiro anjo, o amigo verdadeiro que compramos do senso comum.

Não precisamos e nem devemos cobrar de nossos amigos que eles estejam presentes nas horas ruins. Já defendi isso por aí. O amigo não tem que nada...apenas ser amigo, e as horas ruins não o tornarão mais verdadeiro.

Não se trata, absolutamente, de desconhecer o valor do auxílio que um amigo pode nos prestar quando uma profunda agonia parece prestes a nos derrubar a qualquer momento. Mas sim de reconhecer que esse que nos conforta nas horas ruins pode apenas ter uma habilidade que falta àquele que silencia.

Se sou incapaz de aconselhar, acalmar, sugerir soluções, isso me faz um mau amigo, um falso e aproveitador? Não acredito nisso. Ser um bom conselheiro também é questão de habilidade, tanto quanto dar aquela força na hora da mudança de apartamento. Da minha parte, sou tão descoordenado para a maioria das atividades braçais quanto para dar conselhos.

Cheguei a esboçar uma tese de que podemos reconhecer um bom amigo não pela disponibilidade dele de nos ouvir, mas pela nossa de contar a ele o que nos aflige. Mas até isso ia exigir que o amigo fosse um bom ouvinte, e acabaria por desvalorizar os que quase só falam. E jamais o desvalorizaria, justo eu, sempre mais ouvinte do que falante, e que por isso preciso de alguém que fale para que eu escute.

Amigo não é para ser útil. Para nos serem úteis, existem profissionais bem capacitados (ainda que muitas vezes cobrem caro). Amigo é pra compartilhar momentos bons e ruins, só bons, ou só ruins. E quando alguém diz que o amigo que o consola é amigo de verdade, pode estar desconsolando outro tão verdadeiro quanto.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dia do sexo


Depois de um fim de semana agitado e um início de semana bastante corrido, um breve post musical é o que temos para o momento, amigos.

Hoje (terça, 6/9) é o Dia do Sexo. Vocês sabiam que existia o Dia do Sexo? É oficial, gurizada. E em véspera de feriado, o que não deixa de ser oportuno.

Portanto, um feliz Dia do Sexo a todos os amantes, sejam eles de uma vida toda, de uma noite apenas ou tudo o que estiver neste espaço de tempo.

E, finalmente, proponho às autoridades competentes que Sex Machine, do James Brown, seja considerada o Hino do Dia do Sexo.