segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eis os motivos da não-atualização deste blog nos últimos dias

Sexta : Formatura


Sábado: Viva a formatura!
Mas voltaremos!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Trilhas do trem

Tecnicamente, esta quinta-feira é o meu último dia como viajante diário do trensurb. Não posso dizer que sou um velho frequentador do trem, pois os seis meses em que estes vagões, estações, trilhos, assentos e vendedores fizeram parte da minha rotina não chega a a ser "toda uma vida", como se diz.

Dissesse isso, o que sobraria para aquele que têm em si impregnado o cheiro do trem, que viajam há anos e anos, diariamente, e que, por isso, tem mais propriedade para considerar aqueles vagões antigos sua segunda casa do que eu?

Ainda assim, como nutri durante esse tempo algum carinho pelo trem, resolvi listar aqui as 5 músicas que mais ouvi durante as viagens, no MP3 Player. Músicas que ajudaram a encurtar o tempo do trajeto, tornando-o mais divertido e menos cansativo - principalmente nas muitas vezes em que tive que ficar de pé, esperando ou cedendo o meu lugar. Ei-las

1 – Testify, Rage Against The Machine
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2 – Boa Sorte (Good Luck), Vanessa da Matta e Ben Harper
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3 – Eat The Rich, Aerosmith
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4 – Let’s Work Together, Canned Heat
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5 – Bala com Bala, João Bosco
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terça-feira, 24 de agosto de 2010

É muita modernidade

Os amigos leitores repararam na enquete aqui na barra lateral? É ou não é um sinal da modernidade digital chegando a este blog?

Se a disciplina ajudar, a cada semana entrará uma nova pergunta, seguida de alternativas diversas, para polemizarmos sempre nos limites da civilidade. É interatividade pura.

A primeira, que pergunta aos leitores qual dos textos já publicados aos amigos mais os agrada (ou menos desagrada), deve ficar até o fim da semana. Prometo que a próxima será mais bacana e menos egocêntrica.

Votando e sugerindo novas enquetes, participem!

domingo, 22 de agosto de 2010

Sentimentos mútuos

Saber que a maioria das pessoas de quem gosto também gostam de mim, e geralmente com a mesma intensidade. Nada me é tão valioso. E não sei quanto aos leitores, mas eu mesmo nunca havia parado pra pensar nisso. Talvez porque o mais comum seja assumir como algo natural quando somos o melhor amigo do nosso melhor amigo, por exemplo.

Mas reparemos um pouco no tamanho do privilégio que é essa reciprocidade. Aquelas pessoas por quem temos grande afeição poderiam simplesmente não correspondê-la, sem que fossem culpadas por isso. Porém, felizmente, a regra - quando se trata de família e amigos - é o sentimento ser mútuo. Nutrimos grande amizade de quem recebemos em troca, nutrimos pouco afeto por quem nos dá o mesmo.

Às vezes quase choro de felicidade por perceber que pessoas da minha íntima preferência gostam, se preocupam, se interessam, me aturam. Não lembro de ter em minhas relações pessoais alguém a quem eu silenciosamente quisesse requisitar maior atenção, à altura da que dedico. Isso não é felicidade, pura e simples?

Parece óbvio, e talvez seja, mas como é bom desfrutar da companhia daqueles que gostamos, ou, quando isso é impossível, apenas dos seus sentimentos, quando são mútuos. Se sentir querido por estes que fazemos questão de dividir nosso tempo, humor, dúvidas, gostos, dores, alegrias. Descobri que gosto muito disso.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

No café

Sou fã do Kenny Braga. Jornalista, colorado fanático, um dos comentaristas do ótimo Sala de redação, da Rádio Gaúcha. Não o admiro exatamente por ser colorado, naturalmente, mas pela sua irrestrita habilidade com as palavras. Fala muito bem, tem sacadas muito boas , um humor fino e muita sensibilidade.

Ontem à tarde, no café em frente à porta de entrada da rádio, enquanto comia uma passoquinha escorado no balcão, tive o prazer de assistir a um bonito depoimento do Kenny ao jornalista Lasier Martins, que chegava para o seu programa das 14h. Percebi que ele estava emocionado, e vou tentar reproduzir aqui suas palavras, que me comoveram deveras:

“Agora há pouco uma leitora me encontrou na rua, e veio dizer que havia chorado com a minha coluna de hoje (sobre o título do Internacional), me agradeceu por tê-la escrito. E aí eu estava pensando, como vale a pena essa nossa profissão, em que a gente ganha mal, se incomoda quase diariamente, mas por vezes consegue ter compensações como essa. As pessoas se emocionam, e como é bom poder emocionar as pessoas”.

Seu interlocutor apenas concordou, logo o o jornalista desceu as escadas e eu também me retirei. Já era fã do Kenny Braga, e, ao ouvir esse seu relato emocionado, fora do ar, sem a preocupação de agradar a ouvintes ou de fazer média com os colegas, e que vai tão de encontro ao que eu mesmo penso da vida dos cronistas, passei a admirá-lo ainda mais.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

2006 foi bem pior

Poucas horas após o ocorrido, posso dizer que ver o Internacional novamente campeão da América não chega a ser um incomodo para o torcedor gremista. Afinal, nem de longe se compara com o quadro vivenciado em 2006, este sim o desolador ano das primeiras glórias internacionais do colorado.

Em primeiro lugar, nada se compara à primeira vez. E quando o espaço de tempo é curto (quatro anos, no caso), é quase irrelevante se o rival vence uma, duas ou três vezes. Não poderia era ter vencido a primeira! Por isso que em 2006 tudo foi pior, ao mesmo tempo em que para os colorados a euforia foi muito maior, percebe-se facilmente.

Indo além, afirmo que, desta vez, faltou um ingrediente importante no tempero do título: o imprevisto. Em 2006, foi uma surpresa o Inter ter batido o São Paulo no Morumbi. Supresa maior ainda ter vencido o Barcelona, em Yokohama. Mas agora, quatro anos depois, o Inter já chegou à final da Libertadores classificado para o Mundial, e como franco favorito ao título, pela fragilidade do Chivas. Título anunciado, só faltando carimbar, é festa igual para os colorados, mas dor menor para os gremistas.

Em 2010, já aprendemos que a gangorra é uma máxima implacável no universo da dupla Gre-Nal. O azul esteve no alto por 20 anos, agora equilibrou. Acredito que um Inter novamente forte irá forçar o Grêmio a se reerguer. Em 2006 foi assim, e o tricolor chegou à final da Libertadores do ano seguinte. O sucesso de um motiva o outro a se organizar, se superar, buscar ser tão forte quanto. É a lógica da gangorra.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

As 10 do Doors

Os amigos leitores já perceberam que este blogueiro se diverte fazendo listas. E compartilhando seus gostos, suas preferências. De fato, é divertido. E é mais legal ainda quando repercute, os amigos sugerem coisas que ficaram de fora, sugerem outras listas possíveis. São bons momentos deste blog.

Nas últimas semanas, tenho ouvido muito The Doors. Sou fã de The Doors, mas há tempos não ouvia com frequência, diariamente, várias vezes por dia, no computador, no mp3 player ou no aparelho de som. Listar as músicas preferidas, para um viciado em listas, é um caminho natural. Portanto, ei-las:

Riders on the storm
Atmosfera sombria, belos acordes, letra inspirada, tudo aquilo que é o diferencial do The Doors no mundo do rock está nesta música, em que 8 minutos passam voando. Ouvir

Roadhouse blues
Talvez a melhor introdução da história do rock, com a guitarra marcando um riff de blues pra deixar os velhos bluesmen do Mississipi cheios de orgulho do que eles criaram. Ouvir

The Spy
Já citei essa em uma lista anterior, dos melhores blues para o outono do amigo leitor, e não teria por que deixá-la de fora dessa. The Spy é a poesia e a melodia de Jim Morrison atingindo o auge. Uma pena não ter registros ao vivo dela, pelo menos não que eu conheça. Se todas as músicas românticas tivessem a beleza de The Spy, certamente eu seria um amante das músicas de amor. Ouvir

Backdoor Man
Gosto das regravações que a banda fez de clássicos do blues, principalmente os de Willie Dixon. Backdoor Man é um ótimo exemplo, e ficou ótima na voz de Jim Morrison. Nessa letra que fala sobre o "homem da porta dos fundos", gosto especialmente dos versos "Enquanto seu homem come o seu jantar, carne de porco e feijão, eu como mais galinha do que qualquer homem já viu". Ouvir

Spanish Caravan
Destaque para a bela guitarra flamenca de Robbie Krieger, com um riff repetitivo e hipnótico,que criam uma atmosfera incrível. Se fosse um bom violonista, adoraria saber tocar Spanish Caravan. Parece divertido. Ouvir

Yes, the river knows
De todas as músicas melancólicas do The Doors, e são várias (The Crystal Ship, End of the night, The Soft Parade, etc), essa é a que mais me agrada. Atmosfera totalmente depressiva, de ouvir com pena de quem interpreta tanto sofrimento, e o Jim sabia encarnar esse personagem muito bem. Se não conhece, não perca essa. Ouvir

L.A. Woman
Está no último álbum de estúdio do Doors, gravado às vésperas da fatídica ida de Jim Morrison para Paris. Por conta disso, não há registros ao vivo das músicas do álbum L.A. Woman, nem da música de mesmo nome. Mas esta versão de estúdio já dá conta de como os caras estavam no auge quando encerraram as atividades. Ter durado tão pouco foi mesmo uma pena. Ouvir

Love Street
Entre tantas letras que falam de morte, porres infernais, famílias destruídas e outras temáticas pouco sutis, eis uma letra singela, sobre o amor, sobre garota que vive na rua do amor. Não só a letra, mas a melodia vocal e as linhas de teclado são lindas. Ouvir


Maggie M'Gill
Gosto deste blues que fecha o ótimo álbum Morrison Hotel. Direto e simples. Gosto dos blues que o Jim canta com uma voz embriagada, suja, mas visceral. É quando ele se mostra único. Ouvir

The End
É verdade que é preciso paciência para ouvir os 11 minutos de The End, mas depois de passado o primeiro minuto, é difícil não chegar até o fim, sem trocadilhos. Música com ar teatral trágico, muito bem encaixada na trilha do filme Apocalipse Now. E a letra? "This is the end, beautiful friend/ This is the end, my only friend, the end". Ouvir

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Uma passada pelo Grêmio

Sei que o assunto é chato, mas falar do Grêmio também é preciso. Desde o anúncio feito pelo presidente Duda Kroeff, simpatizei com a escolha de Renato Gaúcho como treinador. Não haviam tantas opções disponíveis também. Entre um mar de técnicos medianos, que viesse um com algo a mais, que é a identificação com o clube.

Após a eliminação na Copa Sul-Americana, com as atenções todas concentradas em melhorar no Brasileiro e em preparar um time melhor para 2011, já aponto algumas mudanças que vejo necessárias no Grêmio, algumas pra ontem outras pro futuro.

Não dá pra continuar jogando sem laterais, ou com Edilson e Fabio Santos, o que é quase a mesma coisa. É uma desvantagem muito grande em relação a qualquer outro time da 1ª divisão.
O Inter está mostrando a importância de ter ótimos volantes no time. Que protejam a zaga e dêem qualidade de toque de bola ao meio-de-campo, na saída para o ataque. Ferdinando é o contrário disso tudo.

Jonas é jogador de Gauchão. Mantenham-no para o Gauchão 2011, mas mandem-no embora tão logo a competição termine e contratem um atacante de peso. Não é possível enfrentar adversários como São Paulo, Cruzeiro e Corinthians com Jonas como solução.

Saindo das individualidades, é preciso definir um time titular e mantê-lo jogando, sem invenções. Quando estiver recuperado, Mario Fernandes vai ser o zagueiro pela direita, não o lateral. Dos quatro volantes do grupo, sei que é difícil, mas tem que escolher dois para serem titulares. De preferência, Adilson e Magrão. Fossem todos craques, talvez não precisassem de entrosamento. Mas não são.

Finalmente, e acima de tudo, não percam em casa. Não é muito o que peço. Apenas não percam no Olímpico.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

É necessário conviver?

Nestes últimos dias, tenho passado um bom tempo pensando sobre como o convívio é quase irrelevante para o valor de uma amizade. Chego a apensar que ele depõe contra ela, assim como qualquer convívio diário. O bom relacionamento requer pequenas ausências, requer um pouco de saudade.

Há tempos não tenho convivido com meus melhores amigos, e a tendência é encontrá-los cada vez menos. Espalhamo-nos pelo mundo, e só as conversas virtuais nos mantém informados um sobre o outro. Mas dora o medo de que eles me esqueçam, de resto esta falta não tem sido nada nociva para o sentimento que nutro por eles. Dia desses, travamos uma bela conversa a oito mãos pelo MSN. Ria sozinho, literalmente.

Vivo feliz por saber que tenho amigos, muitos amigos, mesmo quando são escassos os encontros, as conversas, mesmo quando fico desatualizado e não sei onde eles estão, como estão, por que estão. Sabendo que eles simplesmente estão, isso me basta.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Música para ficar feliz

Não sou adepto da auto-ajuda, mas vou falar de uma música que pode ajudar o amigo leitor em seu cotidiano. Tal qual um guru espiritual, afirmo que ouvindo Going Up The Country, do Canned Heat, uma vez por dia, ao menos uma vez por dia terás um momento de pura contemplação da vida.

A melodia de flauta do início, que se repete ao longo da música, parece aconselhar quanto às coisas simples do cotidiano, como pessoas caminhando, que você pode acompanhar com os olhos enquanto ouve Going Up The Country em seus fones de ouvido da janela do ônibus, do trem, ou enquanto caminha junto a elas, talvez em uma manhã fria.

A música pode parecer familiar aos amigos leitores, pois está no documentário oficial do Woodstock e também na trilha do ótimo filme Um Sonho Possível (The Blind Side), que eu já recomendei aqui. Poderia estar na trilha pessoal da minha formatura, que se aproxima, mas já adianto que não está. Ela não fica bem quando apreciada em público. É música para a intimidade do fone de ouvido.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Meu pequeno grande amigo

O gatinho acima foi um dos melhores amigos que fiz em São Leopoldo. É de uma vizinha, mas foi adotado por todos os moradores do prédio (não somos muitos), tamanho o seu prazer em receber carinho, ainda mais depois que uma gata persa chegou para dividir casa com ele. Desde então, vive mais na rua do que dentro de casa, sempre esperando algum morador chegar para começar a rolar no chão.

Nunca descobri seu nome verdadeiro, mas também nunca precisei saber. Gosto de distribuir meus próprios nomes, e acredito que cada um de meus vizinhos tenha sua maneira de chamá-lo. A mim, ele atende pelo simpático nome de Jabulânio, em uma talvez não tão original homenagem à famigerada bola da Copa, embora com o charme da terminação em "ânio".

Aprendo demais com os gatos. Principalmente com a sua aparente indiferença, relativização da importância das coisas, como tem que ser mesmo. Não raro, deixamos nossos gatos em São Chico sozinhos por um feriado, um fim de semana. E eles se viram, desde que tenha comida. No fundo o que eles querem é comida, qualquer gentileza está ligada a isso.

A síndica do meu prédio deixa sua gatinha, a Basti, sozinha por duas semanas, a cada dois meses, quando viaja. Eu até me encarrego de cuidar, mas às vezes subo a serra e a deixo tomando conta do apartamento da dona, e nunca tive preocupação. Parece que ela já aprendeu a dosar a ração deixada no seu potinho, que dura as duas semanas e ainda sobra.

Deixando São Leopoldo nos próximos dias, sentirei falta do Jabulânio, que tantas alegrias compartilhou comigo, ganhando presunto a cada comemoração que fazíamos pelas etapas vencidas, especialmente no fim da faculdade. Sentirei muita falta.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Desculpe a demora

Considerando que não é muito habitual este blog ficar três longos dias sem atualizações, trato aqui de me desculpar pela aparente negligência, mas também justificar e contar um pouco sobre os últimos dias.

Trata-se das primeiras horas muito corridas de uma nova empreitada profissional (a primeira, como jornalista formado) e um grande desafio, que é o de ser editor de conteúdo do ClicRBS Bento Gonçalves (em fase de testes, a ser lançado até o fim do mês).

O site integra um projeto de sites regionais da RBS, para melhor dar conta de cobrir os acontecimentos de municípios que nem sempre contam com a cobertura diária dos veículos do grupo. É uma ideia bacana, da qual falarei tudo quando anunciar o site por aqui.

Desde terça-feira, estou cumprindo uma etapa de treinamento na redação da Zero Hora, em Porto Alegre, o que tem me deixado bastante ocupado, embora feliz por estar em contato com a rotina de produção de um grande jornal e conhecer melhor as pessoas que o fazem, que agora tenho a alegria de chamar de colegas.

Passado este período, o próximo passo é agilizar a mudança para Bento, nova casa deste blogueiro Mas como a internet não liga para distâncias, tenho certeza que os amigos leitores não me abandonarão!

domingo, 1 de agosto de 2010

Espaço para um post corporativista

O blogueiro faz uma breve pausa (coisa de um dia) na música, no cotidiano e no futebol, para versar sobre uma questão que me interessa deveras: jornalismo na internet.

É que após um período de muita nebulosidade, em que ninguém sabia ao certo o que poderia acontecer, acho que já é possível processar algumas impressões e concluir: a internet, ao invés de uma ameaça, é uma boa saída para o jornalismo.

Digo isso porque muito se previu que essa era em que vivemos, da informação gratuita e em tempo real possibilitada pela web, poderia acarretar no enfraquecimento, quiçá no fim dos meios de comunicação tradicionais, estes que consumimos diariamente – a TV, o rádio, o jornal. Com todo mundo conectado o tempo todo, chegaria o tempo em que o mais cômodo seria se informar pelo blog A, pelo site B, pela rede social C.

Do meu ponto de vista, creio que não só essa hipótese não se confirmou, como dá mostras de que não irá se confirmar. E digo mais: o jornalismo feito por jornalistas triunfará na internet.

Ao mesmo tempo em que as grandes empresas de comunicação investem cada vez mais em seus portais online (Globo = G1, Record = R7, RBS = Clic, Band = Eband), e sites noticiosos nascidos de empresas voltadas para a internet também prosperam (Terra, Ig, Uol, etc) já existem novos veículos surgindo exclusivamente na web, com equipe de profissionais constituídas, como o jornal portoalegrense Sul 21, por exemplo.

Questão primordial, digo que a publicidade já descobriu a internet. O leitor já não consegue escapar da chuva de anúncios na tela, que podem abrir como pop-ups (até interativas), ou que rodam no início de um vídeo. Com anunciantes satisfeitos, faz-se jornalismo até em porta de banheiro.

Mas o que mais me faz acreditar nos benefícios que a internet oferece ao jornalismo é o fato de ninguém se satisfazer com uma informação obtida em um site sem credibilidade reconhecida. Essa história de que qualquer um com um blog faz jornalismo é balela. Nada contra meu Blog, mas se eu postar por aqui que o Rage Against The Machine confirmou que irá tocar no Brasil, o leitor irá correndo conferir em algum portal de notícias. E só acreditará quando encontrar por lá a mesma informação, mesmo que mal escrita. Faz-se do limão a limonada.

Independente do meio, credibilidade continua sendo o diferencial. E, ao que me parece, ainda requer profissionais trabalhando. Ponto para os filhos da pauta.