quinta-feira, 19 de agosto de 2010

2006 foi bem pior

Poucas horas após o ocorrido, posso dizer que ver o Internacional novamente campeão da América não chega a ser um incomodo para o torcedor gremista. Afinal, nem de longe se compara com o quadro vivenciado em 2006, este sim o desolador ano das primeiras glórias internacionais do colorado.

Em primeiro lugar, nada se compara à primeira vez. E quando o espaço de tempo é curto (quatro anos, no caso), é quase irrelevante se o rival vence uma, duas ou três vezes. Não poderia era ter vencido a primeira! Por isso que em 2006 tudo foi pior, ao mesmo tempo em que para os colorados a euforia foi muito maior, percebe-se facilmente.

Indo além, afirmo que, desta vez, faltou um ingrediente importante no tempero do título: o imprevisto. Em 2006, foi uma surpresa o Inter ter batido o São Paulo no Morumbi. Supresa maior ainda ter vencido o Barcelona, em Yokohama. Mas agora, quatro anos depois, o Inter já chegou à final da Libertadores classificado para o Mundial, e como franco favorito ao título, pela fragilidade do Chivas. Título anunciado, só faltando carimbar, é festa igual para os colorados, mas dor menor para os gremistas.

Em 2010, já aprendemos que a gangorra é uma máxima implacável no universo da dupla Gre-Nal. O azul esteve no alto por 20 anos, agora equilibrou. Acredito que um Inter novamente forte irá forçar o Grêmio a se reerguer. Em 2006 foi assim, e o tricolor chegou à final da Libertadores do ano seguinte. O sucesso de um motiva o outro a se organizar, se superar, buscar ser tão forte quanto. É a lógica da gangorra.

4 comentários:

  1. Sensato, como sempre. Quando vi pelo twitter um post teu sobre o assunto, como gremista que sou, pensei: "Vou ler, tenho certeza que me sentirei melhor".

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  2. A intenção é essa, Luana! Obrigado pela leitura.

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  3. verdade... 2006 foi pior.
    mas 2010 continua sendo uma bosta!!!
    hehe

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