segunda-feira, 29 de março de 2010

Este foi pro Portal3

Hoje, os novos estagiários da AgexCOM, agência de comunicação da Unisinos, iniciaram suas atividades. Por ter passado um ano lá, enganando como repórter no Portal3 - site da agência - achei válido escrever um texto de boas-vindas pro pessoal, contando sobre o quanto essa experiência pode ser enriquecedora. Realmente, só guardo boas lembranças da passagem pelo Portal. São as palavras que segue abaixo, também publicadas no espaço de Colaboradores do Portal3.

Quase uma família


Quando abri o Portal3 na última sexta-feira, e vi a chamada para os novos estagiários da AgexCOM, lembrei na hora da felicidade em que fiquei quando, após horas de apreensão, lá estava meu nome entre os selecionados. Pois é, um ano se passou. E o quanto aprendi nesse período é o que quero escrever, como uma espécie de “boas-vindas póstumas” aos novos estagiários, em especial os repórteres.

Entrei no Portal3 totalmente cru em reportagem. Nem metido eu era. Gostava de crônica – ainda gosto – e o espaço de opinião, com direito a foto no rodapé da página, me atraia mais do que qualquer outra coisa. Mas sabia que era a chance de aprender a ser repórter. Claro que falei tudo isso na dinâmica de grupo, repeti na entrevista com os chefes e, por algum motivo, deu certo.

Talvez por pena de um estudante às vésperas da formatura e sem nenhuma experiência, meus superiores levaram a sério meu desejo de aprender a ser repórter. De apuração, redação e edição, o que estes professores sabem de Jornalismo não é brincadeira. E sinto que aprendi bastante. Como os novos estagiários irão aprender, se fizerem da passagem pela Agex uma experiência à altura do que ela se propõe.

Fiz grandes amigos na redação, formamos um time unido, quase ao ponto da alienação, de ser o anti-mercado profissional, esse da competição, da rivalidade, da vaidade. Só não digo que formamos uma família porque nunca rolou um barraco sequer que caracterizasse uma. Vou passar a vida inteira puxando o saco do Portal, sem nenhuma culpa. Pode dar tudo errado na minha carreira, e mesmo assim, a lembrança será a melhor possível, pois foi um ano que deu certo.

De reuniões de pautas, notícias, crônicas e reportagens, programas de rádio, pitacos nos vídeos, contato com as outras áreas da agência, sobrou o que há de melhor, que é a saudade disso tudo. Senti-me mais jornalista neste período do que em outros quatro anos de faculdade. E mais preparado para encarar a ingratidão do mercado. Vocês, novos repórteres, sairão assim também.

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