quarta-feira, 13 de julho de 2011

Década e meia de rock

No Dia Mundial do Rock, uma cronologia apressada, porém honesta, do gênero na vida deste blogueiro.

1996 – 1997 - Aos 10 anos, só ouvia o Acústico MTV dos Titãs, presente de aniversário que tinha tudo pra dar errado, pois eu não ouvia rock, mas que funcionou. Época de Mamonas Assassinas e de ouvir as bandas do Planeta Atlântida.

1998 - Conheço o Alive III do KISS. Desenhava Gene Simmons no caderno, aprendia inglês traduzindo letras inteiras. Está no meu MP3 player até hoje.

1999 – Fã de KISS, conheço outras bandas, mas sem estabelecer grandes vínculos. As bandas preferidas dos meus colegas eram Iron Maiden, Black Sabbath, Os Raimundos, Tequila Baby.

2000 – Dou uma chance ao Guns N’ Roses e viro fã. Live Era 87-93 é o álbum que mais ouvi na vida, sem sombra de dúvidas. Também conheço Rage Against The Machine, mas à primeira audição não chega a me emocionar muito. Deixo o cabelo crescer.

2001 – Logo em janeiro, assistindo o Rock in Rio III, viro ainda mais fã de Guns. No colégio, começamos com a banda Jack Daniel’s. Época de se envolver em polêmicas com pagodeiros. Será que ainda existe isso?

2002 – Resolvo ceder às influências da minha mãe, que sabe tudo de rock e há tempos insistia para que eu ouvisse Eric Clapton, Stones, Janis Joplin e Led Zeppelin. Bendita influência!

2003 – Assistindo a um especial na MTV, conheço The Doors. E Jim Morrison é meu maior ídolo até hoje. Graças a Jim, chego ao Blues, à literatura Beat, à contracultura em geral e passo a dar ainda mais atenção ao rock dos anos 60.

2004 – 2005 - Corto o cabelo. Nas aulas de violão com o mestre Luis Fernando, conheço João Bosco. Neste período, quase só escuto MPB, principalmente Baden Powell e Chico, além do próprio João. Em novembro de 2005, o show do Pearl Jam, no Gigantinho, foi o primeiro grande show que assisti. Foi demais.

2006 – Resolvo que quero ouvir só blues. Afinal, o que não for blues, não cabe na vida de um bluesman. Etta James vira minha cantora favorita.

2007-2009 – Começo a virar menos roqueiro, mais jazzista. Mas também, com a internet cada vez mais rápida, é a época de baixar discografias de todas as bandas imagináveis e não ouvir quase nada.

2010 – Assisto ao vivo, em Porto Alegre, Guns N Roses em março e Aerosmith em maio. Minha adolescência, enfim, pode descansar em paz. Conheço Canned Heat e Going Up The Country é a música que mais escuto no ano.

2011 – Concluo que, nestes anos todos, nunca dei a Bob Dylan a atenção que ele merecia. E há duas semanas, só escuto Bob Dylan.

8 comentários:

  1. deu uma chance ao Guns graças ao Exterminador do Futuro II, né?!?! hahahah

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  2. Verdade!!

    E lembro que depois tu me sugeriu comprar o Live Era ao invés do S&M, do Metallica, em Floripa. Obrigado! hahaha

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  3. Sim!, ainda existem brigas entre pagodeiros e roqueiros. Mas acho que o problema maior mesmo é entre os pagodeiros e os gaudérios. Dá pra concluir que o estresse só acontece por causa dos pagodeiros, então? hahaha brincadeira.

    Legal tua cronologia. Eu passei a ouvir mais e curtir mais ainda o bom e velho rock não faz muito tempo, foi depois que comecei a conviver com o João, pai do Pedro. Baita exemplo de rockman! hehehe

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  4. Sem dúvidas! O João e toda a geração 50tona de São Chico, que ainda ajuda a animar as noites por aí! Vida longa a todos! eheheh

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  5. Uiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!

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  6. Bahh veio, ta cheio de burocracia pra comentar nesses blogs!!! TIve que digitar a estranha palavra "menetra"

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  7. Boa palavra. Na verdade estou investindo em bons sistemas de segurança para comentários internacionais...ehehehe

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  8. lembro que comprei o Use Your Illusion II e tinha You Could Be Mine... acabou que tu ouvia mais do que eu!!! hahaha. sim, eu disse pra tu comprar o Live Era pq eu queria o S&M! hehehe

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