terça-feira, 13 de julho de 2010

Meus 10 do rock

Aproveitando a ocasião do Dia Mundial do Rock, neste 13 de julho, listo abaixo os 10 álbuns deste gênero que mais fizeram minha cabeça. Para quem sentir falta de Beatles na lista, justifico dizendo que gosto um bocado, mas não chego a me emocionar deveras com o fab four. Pra quem sentir falta dos anos 70 e 80, também acrescento que sou mais influenciado pelos 60 e 90. A ordem dos álbuns é cronológica e, como sempre repito a cada lista publicada, não são os melhores, mas sim os preferidos.

Led Zeppelin – Led Zeppelin (ou Led I) (1968)

Gosto mais do Led I porque tem mais a pegada do blues que caracterizou o Led nos primeiros anos, nos primeiros álbuns. Tem I Can’t Quit You Baby, You Shook Me e Baby, I’m Gonna Leave You, por exemplo. Robert Plant, principalmente, está em grande performance em todos estes sons. Tanto a banda quando o álbum não viraram clássicos à toa.

Rolling Stones – Let it Bleed (1969)

Difícil escolher um album dos Stones, dos mais de 30 que poderiam entrar nesta lista. Na fase que vai do Beggar’s Banquet (1968) ao Exile On Main Street (1972), só tem som fino. Mas Let it Bleed tem Midnight Rambler, Gimme Shelter, Live with me, além da faixa-título. Está mais do que justificado.

The Doors – Morrison Hotel (1970)

Da infelizmente curta discografia do The Doors, dá pra destacar, além deste, o L.A. Woman e o Waiting For The Sun, além do primeiro, que leva o nome da banda. Morrison Hotel leva ligeira vantagem por conter Roadhouse Blues e The Spy, dois blues inigualáveis, que sei cantar de trás pra frente. Tem ainda Maggie McGill, Queen of The Highway e Indian Summer. Vou escrevendo e a vontade de ouvi-lo surge automaticamente.

AC/DC – Back in Black (1980)

A história do AC/DC divide-se emantes e depois de Brian Johnson, vocalista que subtituiu o falecido Bon Scott. Há quem prefira Scott, eu prefiro Johnson. De qualquer forma, antes ou depois, estavam os irmãos Young, guitarristas que se completam e tocam demais. Back in Black, o primeiro com o segundo vocalista, tem muito do que AC/DC já fez de melhor: além da faixa-título, Shoot to Thrill, You Shook Me All Night Long e Hells Bells não me deixam mentir.

Guns N’ Roses – Appetite for Destruction (1987)

Desculpem-me os críticos, que não são poucos, mas essa é minha banda preferida, tanto quanto Welcome to The Jungle é a música. O álbum de estréia do Guns ainda tem Rocket Queen, Mr. Brownstone, Sweet Child O’Mine, Paradise City. Slash, Axl, Duff, Izzy e Adler. Que banda. Que banda!

Pearl Jam – Ten (1991)

É daqueles álbuns que, de tão clássicos, chegam a ser banalizados. Poucos fãs de Pearl Jam o citam como o preferido, mas na maioria das vezes pro terem escutado tanto até o ponto de enjoar. Também enjoei, mas como ignorar Porch, Even Flow, Alive, Black e Jeremy na hora de elaborar uma lista atemporal?

KISS – Alive III (1993)

Embora todo o carisma dos quatro mascarados originais do Kiss, prefiro a formação deste álbum, com Bruce Kullick, na guitarra, e Eric Singer, na bateria, substituindo Ace Frehley e Peter Criss, respectivamente. O set-list aqui é empolgante: Heavens’s on fire, I Love it Loud, Deuce, Lick it Up, além das clássicas Rock N’ Roll Al Nite e Detroit Rock City.

Green Day – Dookie (1994)

Posso estar sendo injusto com alguma banda incluindo aqui o Green Day, que não chega a ser das minhas preferidas. Silverchair, por exemplo, me agrada mais. De qualquer forma, quase tudo o que eu gosto do Green Day está aqui: She, Basket Case, When I Come Around e Welcome To Paradise, principalmente.

Aerosmith – Nine Lives (1997)

Pelo que lembro, foi o primeiro álbum de rock que surgiu aos meus olhos. Achei a capa muito estranha, só um desenho, sem aparecer os integrantes da banda (estava acostumado com axé e pagode). Acho que só fui ouvir anos depois desta sua aparição, e desde então é um dos meus preferidos entre todos, independente do gênero. Não tem nenhuma faixa fraca, e as mais bacanas são Falling In Love (Is Hard on The Knees), Full Circle, Something’s Gotta Give, Kiss Your Past Good-Bye e Pink.

Rage Against The Machine – The Battle of Los Angeles (1999)

Pra colocar um pouco de peso nessa lista. RATM é adrenalina pura, uma banda cujo retorno aos palcos eu aguardo ansiosamente. Com apenas quatro álbuns de estúdio e um ao vivo lançados oficialmente, a discografia dos californianos é toda indispensável. Mas o The Battle... tem aquelas que são mais indispensáveis, na minha opinião?: Testify e Sleep Now In The Fire. Além destas, Calm Like a Bomb, Born of a Broken Man e Guerrilla Radio têm o efeito de um bule de café extra-forte na mente.

4 comentários:

  1. Gostei pacas dessa lista! Contribuo com Smashing Pumpkins, em especial os álbuns Gish e Seamese Dream!

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  2. Sim, Smashing Pumpkins! Boa dica, com certeza. E o Gish realmente é o melhor (não sei porque, mas gosto de álbuns de estreia!).

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  3. Tu sabe bem qual destes eu criticaria né... mas fica aceitável (na minha opinião) por conter Roadhouse Blues. hehe.
    De resto, tudo de ótima qualidade!!! Claro que eu colocaria Metallica e Deep Purple, mas dae a lista teria que ter muito mais do que 10 discos.
    Ah, e trocaria o Battle of Los Angeles pelo álbum de estréia do RATM.

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  4. Pois é, eu pensei abstanteme incluir um do Metallica na lista, sendo o meu preferido o S&M. Mas é que, na verdade, gosto mais do DVD do que do CD!

    Sobre o RATM, acho que o The Battle of L.A. e o de estreia estão no mesmo nível. Mas acabei escolhendo o The Battle porque eu nunca tive o de estreia...hehehe.

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