segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Cartas de Bento n.2

A vida noturna diz muito sobre a qualidade de vida que qualquer cidade oferece. Não adianta ter índices altíssimos de IDH e uma expectativa de vida igualmente alta se não há diversão à altura de tanto tempo para viver.

Não exijo de uma cidade uma vida noturna muito movimentada e incontáveis opções de lazer. Basta ter dois ou três lugares aos quais eu possa me fidelizar enquanto cliente, como em São Leopoldo, onde ia quase sempre ao Favorité, embora houvesse outros lugares bacanas. Sou daqueles que faz amizade com o garçom, que gosta de rever pessoas e tem no bar uma espécie de pequena comunidade, onde não é preciso conversar com todos, mas é bom saber que eles estão sempre ali.

Neste fim de semana, aproveitando a ocasião da visita do amigo e ex-colega Rafael Butigahn, vindo direto de Maceió, aproveitamos uma folga na agenda de trabalho – ele, também jornalista, veio cobrir um evento para o sindicato em que trabalha em Maceió – para fazer o sacrifício de desbravar o cenário de bares e casas noturnas de Bento Gonçalves, buscando encontrar este lugar que possa se tornar minha segunda casa por estas bandas.

Dizem vozes experientes da cidade que o Bangalô, do lado de onde trabalho, é “coisa fina”. mas não chegamos a conferir. Preferimos o lado de Bento onde se concentra a maior parte dos bares. E, dos que testamos – na ordem e na vizinhança: Buteco Sports (superlotado), Bar do Alce (bacana, bem rock n’ rol), Beer House (calminho, mais pra happy hour) e Ferrovia Cult -, este último pode ser considerado, de longe, o melhor.

O lugar é pequeno, mas bem espaçoso, e tem diferentes ambientes: um espaço para shows, outro com mesas, estilo pub, um mezanino e uma área na rua, pra pegar um ar. Pessoas levemente bêbadas, em geral, cervejas variadas, o som ambiente bacana e os preços honestos são importantes pontos favoráveis. Pode que a primeira impressão tenha sido errônea e o bar não seja assim tão legal. Mas, sendo otimista, acho que já não sou um boêmio sem lar em Bento Gonçalves.

O ainda sóbrio amigo Rafael

Interior do bar (peguei no Google)

A fachada do simpático Ferrovia

6 comentários:

  1. Mazáááá...
    Tá certo, o cara conhece a cidade e as pessoas pelo buteco mesmo!
    Parece-me que opções não faltam, mas de nada adianta ter as opções se não tiver as gurias...
    É um dever teu informar os amigos sobre as tribos e as gurias (com riquezas de detalhes, como é praxe do amigo)!
    Não podemos esqcer tb das "tia", diz q tem coisa de 1º mundo... hehehehehehe

    Abraço...

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  2. Adoro o Ferrovia!!! E acho que já tinha comentado contigo desse pub!! Bjus

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  3. Vim aqui comentar do post, mas me vi obrigada a comentar sobre o comentário do Junião! Hahaha, mas é um figura!
    Capaz, Andrei, que é de praxe tu informar, com riqueza de detalhes, como é a mulherada?
    Mazá! Hehehhe

    Cara, nunca fui em Bento! Mas dizem que o povo Bentanso é tri.. Então tá loco de bueno, hehehe

    Um beijo!

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  4. MEU.... ALCE FOREVER, sabe? sempre é a melhor opção. hahaha

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  5. Junião, meu velho, estou de olho em todos os aspectos de Bento, identificando o que é de 1º mundo ou não!

    ePessoal, não confudam "riqueza de detalhes" com "detalhes sórdidos"! ehehehe

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  6. Fui mal interpretado...
    Quando disse "riqueza de detalhes, como é de praxe do amigo", não quiz me referir q o Andrei sempre fala das gurias detalhadamente... quiz dizer q sobre qlqr assunto ele traz riquezas de detalhes, com sua visão "omni", bem abrangente...

    Aí está...

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