terça-feira, 25 de maio de 2010

Recomendo

Dificilmente caio na fria de assistir a um filme ruim. Procuro me cercar de todas as boas referências antes de me acomodar para assistir. Às vezes o filme já começou, eu dou “pause” e ainda vou na internet ler mais a respeito, pra não ter dúvidas.

Embora leia muitas críticas espalhadas pelos sites especializados e revistas, ainda dou mais crédito às indicações dos amigos. Críticos de internet e revista a gente não escolhe, mas selecionamos os amigos cujas opiniões cinéfilas consideramos.

Dos especialistas, tenho sérios problemas em concordar com os críticos da Rolling Stone, por exemplo. O efeito já é inverso. Assisto a qualquer filme que não receba mais do que três estrelas pela avaliação da revista. Sou mais pautado pelas opiniões informais mesmo.

E foi por uma boa indicação de um amigo, aliada às boas repercussões na mídia, que assisti ao fantástico The Blind Side (desconsiderem o sofrível nome em português Um Sonho Possível). É incrível como todo filme que tem futebol americano como pano de fundo dá certo (alguns exemplos: Um Domingo Qualquer, Meu Nome é Rádio, Jerry Maguire: a grande virada). Mas aqui, o que mais interessa - como em Rádio - é o humanismo do enredo, de como a boa vontade pode transformar vidas (e parei com a auto-ajuda).

Naturalmente simpatizo com filmes inspirados em histórias reais, como é o caso de Blind Side. E gosto mais ainda do clichê mais básico deste tipo de produção, que é quando o personagem que inspirou a história aparece na última cena, ou nos créditos. Minha mãe até estranha quando recomendo a ela algum filme que não tenha esta característica. Gosto mesmo. Não só no cinema, pois a literatura de não-ficção também me fascina.

De qualquer forma, não vou tecer grandes comentários sobre The Blind Side, o filme que, recentemente, deu à Sandra Bullock o Oscar de melhor atriz. Só vou recomendar que assistam. Como fazem os bons amigos.

2 comentários:

  1. Assistirei com certeza! Aliás, desde os comentários na época do Oscar tenho vontade de assitir, mas acabei esquecendo... Valeu a lembrança!!! =)

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  2. Já eu sou corajoso, arrisco a ver cada bomba explodir! De vez em quando a decepção é maior que a esperada, mas outras vezes se é surpreendido. Viver é correr riscos calculados.

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