sexta-feira, 11 de junho de 2010

Brevidades do início da Copa

Mal começou a Copa do Mundo, e já posso apontar seu personagem principal. O arcebispo e prêmio Nobel da paz Desmond Tutu. Confesso que não o conhecia, e que fiquei admirado com o carisma do velhinho, que apareceu com um cachecol da seleção africana para fazer seu discurso na pré-abertura do Mundial, cheio de estilo. Vocês viram?!

Inclusive, sobre o show da última quinta-feira, é bom destacar também a presença da rebolante Shakira, cada vez melhor. Esqueçam o rei do narcotráfico Pablo Escobar. Shakira e o escritor Gabriel García Márquez justificam plenamente a Colômbia.

África do Sul 1x1 México foi um bom jogo, ao som das buzinas de caminhão também chamadas de vuvuzelas. Como já esperava, errei o palpite. Sou péssimo palpiteiro. Imaginei 2x0 para os donos da casa, considerando que, pela empolgação da torcida, principalmente do simpático Tutu, eles sufocariam os conterrâneos do professor Girafales. Ledo engano. O primeiro da Copa.

À tarde, Uruguai 0x0 França. Jogo fraco, fraquíssimo. Serviu para que ninguém venha a se enganar com a Copa do Mundo. Há riscos reais de jogos horríveis ocorrerem, mesmo em meio a tanta festa. Bem mais interessante foi o sentimento pró-Uruguai que tomou conta da gauchada. Entre todos os amigos que conversei, era unânime a torcida pela celeste. Não por coincidência, a maioria gremista. Imaginário da alma castelhana mais presente do que nunca.

Da minha parte, torci mais para que os jogadores das duas seleções entendessem as lógicas da Jabulani, a controversa bola oficial do mundial. Nunca vi tanto passe errado, e acredito que ela estava realmente sendo incompreendida por uruguaios e franceses. Certamente, terão que estudá-la intensivamente para a próxima rodada. Como todos os outros.

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