Confesso ter ficado surpreso com a escolha do Felipão. Nunca considerei uma boa o retorno para trabalhar onde alguém já se provou vencedor. Só tem a perder. Para o Grêmio, por exemplo, seria ótimo tê-lo de volta. Mas para o treinador seria um erro, pois teria que fazer campanha igual ou superior a que já teve para manter o prestígio intacto. Menos seria derrota.
O ideal é sair no auge. Como o próprio Felipão fez com a seleção brasileira, deixando-a com o pentacampeonato, manteve intacto o seu prestígio junto à torcida. Só por isso ainda é unanimidade entre os brasileiros, a ponto de até mesmo os colorados sonharem com a possibilidade de sua ida para o Beira-Rio.
Sua volta para o Palmeiras soa arriscada. Foi lá que o gaúcho ganhou tudo no fim dos anos 90, exceto o mundial. Ganhará dessa vez? Improvável. Além disso, o time paulista vive um período de vacas magras, divisões políticas e tem um elenco pra lá de limitado. Felipão é o maior. Mas terá de se superar para fazer desse limão uma limonada.
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